quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Retrospectiva de nove meses de trabalho

RETROSPECTIVA 

9 meses de Alice Desperta


Foram meses de trabalho, a preparação das perguntas, a escolha das melhores, as entrevistas, as ideias de roteiros, os ensaios, e enfim, as apresentações. Já passamos por bastante coisa, algumas ruins e outras tantas boas, e está valendo muito a pena, mais do que eu podia imaginar - e olha, fui bem positiva em meus pensamentos.
Como dizem que imagens valem mais do que palavras, menos papo e mais foto; Na sequência uma seleção de imagens desde o começo do projeto:

Primeiro encontro - 01/02/2014 - Discutindo o projeto
                               
01/04/2014 - Primeiro encontro após classificadas no Edital do VAI

                                
24/05/2014 - Encontro na Casa de Cultura de São Miguel Pta



31/05/2014 - Entrevista com Leylayne

08/06/2014 - Entrevista Yaya Bonneges

05/07/2014 - Entrevista com Anne Karoline


26/07/2014 - Encontro na Casa de Cultura de São Miguel Pta.


27/09/2014 - Já ensaindo 

04/10/2014 - Último ensaio antes da estreia
                         

04/10/2014 - Alice e Raíra

04/10/2014 - Alice, Lídia e Tia Branca

04/10/2014 - Grupo Ansur




sábado, 18 de outubro de 2014

Encontro 18/10/2014

Primeiro ensaio depois da estreia


Nesse encontro conversamos sobre os erros e acertos da estreia para seguirmos progredindo, ficamos felizes com o resultado, apesar de reconhecermos algumas falhas. Após a conversa fizemos um ensaio geral, que fluiu bem, com algumas poucas interrupções para orientações de nossa diretora.
Assistimos dois vídeos, um da diretora e cineasta norte-americana Julie Taymor e outro da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi, os dois nos fizeram refletir para um amadurecimento artístico. 
Nossa próxima apresentação será hoje (19/10) na Casa de Cultura de São Miguel Paulista, rua Irineu Bonardi, 169, às 18h.

Confira algumas fotos do encontro:












quinta-feira, 16 de outubro de 2014

11-10-2014

ESTREIA DO ESPETÁCULO


Toda estreia é nervosa, sim, eu já sabia disso. Mas nunca havia estado em uma peça antes, desconhecia os bastidores de um espetáculo de teatro. Foi uma estreia em dose dupla.
Chegamos cedo à Escola Dom Pedro, em São Miguel Paulista , e só de ver o tamanho do espaço, houve até falta de ar. Chegamos 13h30, e começamos a repassar as cenas, mas o nervosismo nos fazia esquecer algumas falas, e isso nos deixava ainda mais nervosas. Ensaiamos até às 17h, pois como haveria bandas tocando antes do espetáculo (Banda Triz, Yaya Bonneges, Mc Gleycinha e Lethicia Soares) precisávamos liberar o palco para a passagem do som.
Começamos a arrumar nossas roupas na mesa - e isso foi mágico para mim, acho que foi ali que caiu a ficha - a calça da Alice, o vestido da Constance, a saia da Avó, a bolsa da Raíra... Depois fomos tentar comer um pouco, tentar... porque o nervosismo, repito, estava demais.
Estávamos repassando o texto e surpresa: Vamos ser mestres de cerimônia também, alguns textos antes de cada apresentação musical, algumas ficaram nervosas, outras nem tanto, mas fomos, e ali foi nosso primeiro contato com o público (as espiadinhas por trás das cortinas não contam!).

Falando de espiadinhas, preciso abrir estes parênteses, é muito legal olhar o público através da cortina, é quando o coração acelera, você quer ver se seus amigos chegaram, quer ver se a casa está lotada, e quando percebe que as pessoas estão chegando, é uma sensação de que o seu trabalho está valendo a pena. Mas acho que preciso de um pouco de prática porque o público sempre me via.
As apresentações musicais foram ótimas, a voz da Lethicia e seu MPB acalma qualquer um, uma voz tão doce, a batida da MC Gleyce deu uma agitada (e o danado do nervosismo voltou), as músicas da Yaya bateram fundo, com um toque mais lento e uma voz forte, e a Banda Triz, foi um prazer poder vê-los tocar, sempre fui curiosa para saber de quem era a voz da nossa abertura "Canção do pó", e a versão ao vivo foi ainda melhor.
Assim que a última banda saiu, 5 minutos e lá vem Alice... Quando não estávamos no palco, ficávamos divididas entre as duas coxias, torcendo para que tudo desse certo para quem estava lá, parecia uma partida de futebol. Ai eu entrei.
Eu não posso dar-lhes um relato sobre como é estar no palco, porque sinceramente, eu não lembro, eu não era eu, não senti vergonha, não senti medo, eu não era mais a Iara (tímida) eu era a Branca conversando com a minha sobrinha, não em um palco, e sim na minha casa.
Quando saí de cena, ai sim, eu era eu, e estava super insegura de como foi, em todas as vezes foi assim.
A peça teve seus errinhos é claro, estávamos ao vivo, numa estreia poxa, mas nos saímos bem, e nos orgulhamos disso, representamos ali as mulheres entrevistadas, as mulheres que passam pela mesma situação, as mulheres que nos intrigam, as mulheres que foram base para o nosso projeto.
As mulheres que somos.


Link com fotos dos bastidores: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1559032124331279&id=1457225037845322&notif_t=like

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Mayara Nascimento

Nome: Mayara Nascimento
Idade: 21 anos
Profissão: Professora de História, Cantora e compositora
Nome artistico: Yaya Bonneges

(Entrevista feita no Morumbizinho MC)

Você sofreu pressão ou cobrança de você mesma após completar 18 anos?
Sofri muito, muito. Quando eu fiz 18 anos eu me cobrei coisas que eu não precisava, então eu trabalhava e estudava, mas achava que tava pouco. Eu sempre queria mais, e isso acabava me prejudicando.
Resposta 2: Sofri bastante, eu me cobrava muito. Quando eu fiz 18 anos eu queria fazer o melhor de mim, com trabalho e essas coisas eu me esforçava muito, e acabava deixando de viver.

Por quê?
Porque eu acabava deixando de viver um pouco

Você sofre com alguma questão estética?
Não

Você já modificou algo no seu corpo por pressão de alguém?
Também não. De jeito nenhum, eu sempre fui por mim. Em questão de corpo, você pode falar que eu sou baleia, eu não ligo.

Você já foi influenciada?
Também não, nem quando era adolescente.

Você tem vontade de mudar alguma coisa no seu corpo?
Não, se for para mudar vai ser naturalmente.

O que você não mudaria de jeito nenhum e por que.
No meu corpo? O cabelo. Eu gosto de mexer nele, pintar e essas coisas, mas particularmente é o que eu mais gosto.

Você se considera muito vaidosa? Se preocupa demais com a aparência?
Vaidosa, assim nesse ponto não. Eu gosto de ter uma boa aparência, mas assim, questão de extremo, não acho necessário.

Você liga para a opinião dos outros em relação a você?
Não, eu penso na minha opinião e pronto. Sou muito egoísta nessa parte.

Você já fez alguma coisa errada devido a influência de amigos?
Fiz sim, na minha adolescência. Eu já fui em embalo de bebidas, já fui e em embalos de até uma vez cabular aula. Só isso.

Como você reage ao ouvir um elogio malicioso?
Eu finjo que não escuto.

Mas você gosta ou não?
Não.

Como era a sua relação com os seus pais?
Bom, não é a melhor, mas também não é ruim. Converso, não moro com os meus pais, então tenho um pouquinho de amizade com eles, sou muito distante do meu pai, mas não porque eu quero, é porque ele mora longe mesmo. Não temos tanta afinidade como também não temos inimizade.

 O que você mais gosta de fazer e o que menos gosta?
O que eu mais gosto de fazer é cantar. E o que eu menos gosto? Eu não gosto de acordar cedo.

No que você mais mudou na transição de adolescente para a fase da mulher?
É uma questão que acho que acontece com todo mundo: amadurecimento.

 Mas em relação a quê? O que você pensava antes que pensa diferente agora?
Eu era muito aberta, qualquer coisa para mim era legal. E hoje eu vejo assim: tem coisas certas né, momentos certos, tem momentos certos de você concordar, você seguir aquilo, assim, em relação por exemplo. Você tem que ter um amadurecimento muito mais forte do que na adolescência.
Na adolescência você é aberta, não leva a sério, né.

Há algo que você gostaria de ter mas não tem?
No momento, assim, acho que tudo o que eu tenho tá bom.

Você se considera ambiciosa?
Às vezes, as vezes eu quero uma coisa que eu quero mais, e quero mais.

E materialista?
Não, não sou não.

Qual é o seu sonho?
Um sonho? Ser reconhecida, mais musicalmente.

Por que você escolheu a carreira musical?
Eu, na verdade, não era para ter escolhido. Porque eu brincava no karaokê brincando, brincando desde pequena com a minha mãe e as pessoas falavam “essa menina tem talento”, e eu fui cantando, cantando. E quando eu vi já estava dentro. Foi automaticamente.

Quais são suas referências artísticas?
MPB, Rock, samba, isso é o que me influencia. Totalmente ligado ao meu cotidiano, totalmente ligado ao meu sangue, mas outras músicas me fazem bem também. De vez em quando eu gosto de ouvir um samba de raiz, um sertanejo de raiz, gosto de ouvir um baião, adoro.
Mas o que me influencia muito é o MPB e o rock.

E quando você percebeu que havia mudado? Amadurecido?
Olha, para falar a verdade, eu sempre estou amadurecendo, em uma coisa nova. Mas quando eu percebi, foi quando eu me separei.

A aceitação em relação ao corpo, personalidade, se torna mais fácil depois da adolescência? Por quê?
Não. Para mim é um pouco mais difícil porque você acaba se cuidando mais, preocupação.

E qual é a sua opinião sobre o machismo?
Eu odeio. (Inaudível) Sou totalmente contra o machismo.

Você já sofreu algum preconceito machista?
Sim, questão de por exemplo, uma mulher não poder estar aqui sozinha (moto clube); questão de até jogar bola, por exemplo, já ia falar “não, sai daqui, você não poed jogar bola, isso é para homem, coisa de mulher é lavar louça” quando eu ouço isso quero morrer. Questão assim eu compro briga.

Para você qual a importância da mulher na sociedade?
A mulher, em primeiro lugar, tem que se valorizar, porque se o mundo tá perdido é hoje. Tem que se valorizar, e assim, a mulher é muito importante, ela só tem que se impor mais. Porque ultimamente a mulher está deixando de mostrar o valor que tem, até mesmo historicamente, lutou tanto pelos direitos e hoje está sendo desvalorizada.
Então eu acho que assim, a mulher já é importante, só tem que aprofundar, dar aquele empurrão e não deixar que acabe.

Você percebe algum preconceito explícito?
Acho que tá bem aberto, todo mundo vê. O preconceito está em todos os lugares.

Em algum momento já foi tratada com inferioridade?
Não que eu lembre agora.

 Com quantos anos você perdeu a virgindade?
Faltava três dias para eu fazer 18 anos.

Você tem uma visão sobre sexo diferente hoje em dia?
Ah, com certeza. Toda certeza eu tenho, porque você vai, não adquirindo experiência, mas normal. Conforme o tempo você vai tendo uma relação e vai aprendendo mais. E hoje eu vejo bem diferente.

Como você via antes e como você vê agora?
Eu achava que era uma coisa que para você ter uma relação tinha que ter amor. Hoje não, hoje você vê as pessoas, é lógico tem gente que sente, mas as pessoas fazem mais sexo por prazer.

Você mudou após a sua primeira relação sexual?
Meu corpo mudou muito, não teve nem como esconder por exemplo, da família. Adivinharam, então assim, o corpo mudou bastante. Mentalidade, assim, mudou também. Quando você vai descobrindo aonde toca, aonde não toca, vai mudando.

O que é sexo para você?
Sexo é prazer. Como diz a Rita Lee né “Sexo é um esporte”. A música da Rita Lee, Amor e sexo acho que diz totalmente a diferença entre amor e sexo.

Seus pais conversavam sobre sexo om você na adolescência?
Nunca conversaram. Nunca. Eu descobri tudo isso na rua, tudo foi na rua.

Você pensa em ter filhos?
Penso, sem dúvida eu quero ter um filho.

Você pretende conversar com eles sobre isso na adolescência?
Eu quero ser aquela mãe que meu filho chega e diga assim “Tive minha primeira relação” e por eu já ter dado aquele empurrão nele, e dito aonde está certo, aonde está errado. Eu quero ser aquela pessoa que ensina meu filho.

 Você busca qualidades/valores diferentes nos homens em contraponto com a adolescência?
Sim, porque é importante, não pode escolher qualquer pessoa.

Com quantos anos você se casou?
Com 16 para 17 anos eu já fui morar junto. Não era um casamento assim.

Você trabalhava depois de casada?
Eu trabalhava. Trabalhava na Claro, antiga Embratel, tinha um cargo bom lá, era gerente de vendedor, então o cargo era bom. Hoje eu trabalho também, mas não estou mais nessa área, mas também me separei.

Como é a sua relação de independência na questão financeira?
Hoje eu não estou mais independente, hoje estou um pouco mais dependente, por conta do cargo que eu mudei, caiu muito do que eu ganhava antigamente.

Após o casamento você mudou muito?
Sem dúvida. Mudei muito, muito. Amadureci muito, aprendi muito.

E de que forma sua vida mudou?
Em certa parte foi a melhor parte, assim, as melhores coisas que eu mudei. Eu amadureci muito, foi para melhor, foi para o lado bom.

Você se arrepende de ter casado?
Não em arrependo porque é bom. Se você não quebrar a cara você não aprende, como diz o velho ditado.

Você pensa em se casar novamente?
Eu penso, penso sim. Porque eu acho que quando as pessoas se gostam não tem motivo de não estar juntos, morando juntos.

Qual foi a fase mais difícil da sua vida? Como você reagiu?
Eu tive dois momentos ruins. Um de relação e um momento de perda: em 2004 eu perdi minha tia, que era como uma mãe para mim, eu sofri muito, sofri demais, para mim ali tinha acabado o mundo, não queria saber de mais nada, mas até então eu era adolescente, estava entrando na fase da adolescência, a gente passa por tantas coisas na adolescência que a gente aprende.
E em relação foi quando eu me separei, eu entrei em depressão mesmo, em depressão profunda, de psiquiatra querer pegar e passar remédio para mim, mas ai eu fui mais forte, falei que não iria tomar remédio para não piorar. Recentemente tive um problema com relação a namoro, sofri bastante, mas tudo a gente supera.

O que você cursou na faculdade?
História.

Quando você decidiu o que ia cursar?
Na sétima série. Na sétima série eu já, minha melhor nota era na matéria de história, eu me dava bem, gostava da professora para caramba, a gente se dava muito bem. E de todas as matérias ou era educação física ou era história, mas eu sou um pouco medrosa, não gosto nem de ver sangue, então para fazer educação física, quando eu soube que tinha anatomia não quis mais saber, então falei, vai ser história que é o que eu gosto.

Qual é a sua maior conquista até hoje?
A faculdade. A faculdade, sou a primeira da família a ter uma faculdade, a primeira da família a terminar o ensino médio e ainda ir para a faculdade.

Você tem um livro favorito?
Tenho vários. Mas o que eu mais me identifico, são todos do Harry Potter, nossa, que eu assisti e li todos, então assim, me dei bem com o livro e outro que gosto muito, assim é do Machado de Assis, Dom Casmurro. Sou apaixonada por aquele livro.

Como você se imagina daqui a dez anos?
Eu me imagino de duas formas: Eu sendo uma professora de faculdade ou já estando ai fazendo shows no Brasil.

Em que ou em quem você pensa ao longo do dia?
No meu namorado.

O que em si mesmo te orgulha?
Em mim, o que me orgulha é a força de vontade.

Qual é o seu maior defeito?
Meu defeito? Ao mesmo tempo que eu tenho força de vontade eu tenho muita preguiça também.

Gostaria de ter uma filha igual a você?
Ai, seria um orgulho ver uma filha cantando, seria um orgulho.

 Você acha que uma mulher consegue conciliar trabalho, casamento?
Consegue, sem dúvida consegue. Eu conheço muitas pessoas assim, que dá conta e consegue.

Quais foram as suas maiores dificuldades para entrar no mercado de trabalho?
Eu sou um pouco gaga, eu acho que isso atrapalha um pouco, principalmente quando estou nervosa, ai eu começo a gaguejar e vai.

O que é mais gratificante no seu trabalho?
O respeito, quando o aluno tem, por você e quando você vê que ele está prestando atenção e está aprendendo, não tem coisa melhor. Você vê que está aprendendo o que você está ensinando.

E na música?
Na música eu gosto de ver as pessoas curtindo, pessoas agitando, isso me deixa bem.

Seus dois empregos são aquilo que você esperava? Você está feliz com eles?
Estou. Realizando os dois sonhos, quando eu comecei a vida.

Qual é a mensagem que você pretende transmitir com os seus trabalhos?
Olha, musicalmente, é você cantar, tocar com o coração, porque se você tá com o coração, com certeza a pessoa que vai estar te ouvindo vai se sentir bem, se a pessoa tem, por exemplo, o dom de cantar também, com certeza ela vai se sentir influenciada e tentar fazer do mesmo jeito.
Já na sala a mensagem é simples, porque se você não aprender você pode não ter um futuro bom, nada como você ter um futuro aprendendo.

Você tem uma religião?
Sou espírita.

O que você considera intolerável?
Falar por trás, falar nas costas, esconder entendeu? Você vir conversar comigo, virar as costas e falar mal. Isso não dá para suportar.

Você já perdeu alguma oportunidade por medo de tentar?
Já. Eu recebi a oportunidade de jogar no Fluminense, no futebol feminino.

Você é uma pessoa ousada?
Quando eu quero.

O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Gosto de ficar na internet, tocar violão e compor.





Joana Darc

Entrevista





Você sofreu pressão e cobrança de si mesma após completar 18 anos?
Não, nenhuma.


Você sofre com alguma questão estética?
Não. Graças a Deus aceito tudo o que Deus me deu, tá perfeito.

Já modificou algo no seu corpo por pressão de alguém?
Jamais.


O que você tem vontade de mudar no seu corpo?
Nada.


O que você não mudaria de jeito nenhum?
Meus cabelos. (Por quê?). Por que eu gosto deles como eles são.


Você se preocupa demais com a aparência, se considera muito vaidosa?
Eu gosto de me manter bem.


Você liga para a opinião dos outros em relação a você?
Não dou nem bola.


Você já fez coisas erradas devido influências de alguns amigos?
Não


Como você reage ao ouvir um elogio malicioso?
Fico feliz, né, saber que alguém tá me elogiando.


Como. é/era a sua relação com os seus pais?
Boa.


O que mais gosta de fazer? E o que menos gosta?
O que eu gosto de mais de fazer é trabalhar, menos gosto de ficar em casa.


No que mais você mudou na transição de adolescente para mulher?
Assim, depois que eu tive meus filhos, então me amadureceu bastante, desde o primeiro filho que eu tive.


Há algo que gostaria de ter mais não tem?
Sim, uma casa, minha mesmo.


Você é uma pessoa muito ambiciosa?
Não.


Você se considera materialista?
Também não.


Qual é o seu sonho?
Ter minha casa própria


Quando você percebeu que havia mudado? Amadurecido?
Quando me tornei mãe. (Mas o que fez mudar, assim o fato de ser mãe?) Assim, o nascimento do meu filho, eu ter que cuidar dele, que eu tinha 17 anos, me fez amadurecer mais rápido (Mas foi sofrido ou foi natural?) Não. Pra mim foi bom, eu cresci sabendo que eu tinha que cuidar dele sozinha, não tinha ninguém pra me ajudar, então aí eu amadureci já antes do tempo.


A aceitação em relação a personalidade, corpo, entre outros, foi sempre assim ou na  adolescência você tinha algum tipo de insegurança?
Quando eu era mocinha assim? Eu sabia que o meu corpo ia se transformar né, porque a gente sendo mocinha é uma coisa, a gente se tornando uma mulher é diferente, então eu sabia que o meu corpo ai se transformar.


Qual sua opinião sobre machismo?
Tipo assim, sobre os homens? ( Sim, se te tratarem inferior a um homem) Ah, eu acho assim que um homem, esse homem machista que as vezes bate em mulher, maltrata mulher, num, pra mim não tem valor.


Já sofreu algum preconceito machista? Já aconteceu com você?
Comigo não. Graças a Deus não.


Pra você, qual é papel e a importância a mulher tem na sociedade?
Tipo assim, a mulher ter seu trabalho, sua independência, trabalhar, ganhar seu dinheiro e ser independente.


Você já sofreu algum preconceito?
Como assim? (Você já sofreu algum preconceito por ser mulher, tipo falarem assim, você não pode fazer isso, porque você é mulher ou em relação a outra coisa?)

No momento não, nunca sofri não.

Com quantos anos você perdeu a virgindade?
15 anos.


Você tem uma visão sobre sexo diferente hoje?
Tenho. (Mas, como era a sua visão antes?) Assim, porque antes, como eu fui criada no interior é diferente de hoje, hoje em dia a moça conhece o rapaz já vão pro hotel  e antigamente não, antigamente a gente namorava, tanto é que eu namorei com esse rapaz, namorei, fiquei noiva e casei com o mesmo.


Você mudou após sua primeira relação sexual? (Sentiu diferença no corpo ou psicologicamente)
Sim. (Quais?) Senti que eu não era mais uma moça, não era mais virgem.


O que é sexo para você?
Sexo tem que ser uma coisa feita com amor com carinho e muito respeito, tem que ser, tem que haver respeito entre as duas pessoas.


Seus pais conversavam com você sobre isto, na sua adolescência?
Não, porque a gente criada, os pais da gente também tinha vergonha de falar pra gente. (E quando você tinha uma dúvida, como era? Você perguntava pra alguém?)

Não, porque assim, eu só vim conhecer mesmo assim, conhecer uma pessoa com quem eu me perdi, depois que eu me tornei, depois que eu tinha 15 anos, então eu já não  tinha mais o meu pai, só tinha minha mãe, então era assim, quando a gente se perdeu com essa pessoa, que nem eu me perdi, ele foi falou com minha mãe e eu falei que já não era mais uma moça, eu tinha me tornado uma mulher.

Você busca qualidades/valores diferentes nos homens em contraponto com a adolescência? Quais?
Pra mim encontrar um homem para eu possa ter de novo para ter um relacionamento, eu prefiro que o homem seja honesto, trabalhador e que me respeite (Quando você era adolescente você tinha esse mesmo pensamento?) Mesmo pensamento.


Com quantos anos você se casou?
15 anos

Você trabalhava ou trabalha, depois de casada?
Trabalho.


Como é a sua relação de independência na questão financeira?
Tipo assim, como eu vivo? Ah, eu trabalho eu mantenho a minha casa na medida do que eu posso né, o que eu ganho eu faço o que tenho que fazer na minha casa, ajeito minhas contas, pago minhas contas.


Após o casamento você mudou muito?
Eu mudei bastante 

O que mudou principalmente depois do casamento?

Eu mudei, devido assim me tornei mãe, tive que cuidar da casa, tive que cuidar do meu filho, tive que cuidar do meu marido, não tive tempo pra mim, eu só tive tempo pra eles, então é como se eu tivesse se esquecido de mim.



Leylayne Oliveira

Entrevista



Você sofreu pressão e cobrança de si mesma após completar 18 anos?
Olha, sofrer...acho que todo adolescente sofre, quando começa a entrar na parte da adolescência, porque vem a cobrança da escola em sempre tem que estar atualizado, em sempre estar com tênis de marca, em estar com a roupa mais legal. Então, nessa parte, sim! Sofri bastante até. Mas nada que me prejudicasse futuramente.

Você sofre com alguma questão estética ?
Calma! Ai gente “pera” aí deu branco (risos).
Sofrer assim... Não, mas como eu sou compulsiva por maquiagem, então eu sempre gosto de estar arrumada, de sempre estar bonita, , com a unha feitinha, até porque se destaca mais.

Você já modificou alguma coisa no seu corpo por pressão de alguém?
Por pressão não. Sempre que eu fiz alguma coisa no meu corpo ou por qualquer outro sentido, foi porque eu quis, nada porque os outros falaram ou porque estava na moda ou porque estava legal,  sempre porque eu quis, sempre por decisão minha, sozinha.

Você tem vontade de modificar alguma coisa no seu corpo?
Colocar silicone

Você mudou alguma coisa em você? Porquê?
Eu sempre vou estar mudando alguma coisa em mim, porque sempre vai ter atualidade, sempre vai passar o tempo, então sempre vai estar mudando então  eu sempre vou estar mudando, fazendo diferente, cortando cabelo, pintando...é isso.

Na questão da aparência, você se cuida demais se considera vaidosa?
Sou muito vaidosa, gosto muito de moda, então sempre estou bem vestida (pelo menos eu acho!) estou sempre estilosa,  pelo  o que os outros falam(risos), sempre estou muito maquiada, assim... não parecendo o Patati e o Patatá, mas sempre estou maquiada, bonita, sempre com a unha feita. Então, eu sou muito vaidosa, sempre prezo pra este lado da aparência, acho que quando a pessoa tem  boa aparência e chega num lugar é até tratada melhor, sem te conhecer já te tratam melhor. E se você chega num lugar, mal vestido, mal cheiroso, as pessoas vão ficar pensando, ficar te criticando, te apontando. Então, acho que a aparência(querendo ou não) é a base de tudo. Todo mundo fica presando por isso, por moda, por ter o corpo perfeito, a mídia está aí pra falar isso.
Você liga para a opinião dos outros em relação a você?
Olha, se fosse ligar pra eu ligar pra opinião dos outros, eu não iria viver. Eu sinto muita critica, as pessoas falam muito de mim, se eu ficar ligando pra tudo que os outros falam, eu não vou viver! não vou fazer as coisa então eu tento não ligar o máximo possível.

Você já fez alguma coisa errada por influência de amigos?
Não! Porque eu não sou influenciada pelos outros, eu não crio em influência, acho que a pessoa faz quando ela quer, ela vai atrás do que ela quer, ela tem noção do que é certo e errado quando chega numa certa idade.

Como você reage ao ouvir um elogio malicioso?
Olha, depende do elogio, depende da pessoa.
 Dependendo do elogio você pensa tipo : ah estou arrasando.
Agora, dependendo elogio você olha pra cara do cara e pensa tipo: ah, seu babaca!
Então, depende... Depende de tudo!

Como é a sua relação com os seus pais?
Com o meu pai eu não tenho relação nenhuma, tanto é que eu não convivo com ele.
Com a aminha mãe é uma relação bem de amiga, tanto é que quando a gente briga, a gente depois está bem amiga, porque eu conto com ela pra tudo e vise e versa, porque mora só eu e ela. Então assim, eu apoiando ela e ela me apoiando senão não iria ter nada, até porque  a gente mora juntas, então a gente tem que ser amigas, além de mãe e filha.

No seu dia-a-dia o que você mais gosta de fazer?
Ultimamente só trabalhar, trabalhar, estudar, ouvir música. Ultimamente eu ando muito na rotina.

O que você menos gosta?
Não te o que eu menos gosto, porque eu sempre estou aberta a coisas novas, sempre aprendendo, evoluindo, crescendo, então não tem essa de “ eu nunca vou fazer alguma coisa”.


O que você acha que está mudando, na transição de adolescente pra mulher?
Acho que amadurecendo, conhecendo o mundo, dando valor para as coisas que eu não dava, dando valor pra emprego, dando valor responsabilidade, não que eu não era responsável (sempre fui muito responsável), é que vem muito mais cobrança, cobrança em crescer em para de ter “boi”, porque antes eu só estudava, agora eu estudo, trabalho, faço curso, faço tudo então é essa a cobrança, a cobrança do dia-a-dia. Então, eu dou muito mais valor. Minha mãe sempre se matou de trabalhar e eu ficava perguntando o porquê e hoje eu sei o porquê.

Tem alguma coisa que você gostaria de ter que você não tem?
Agora no momento não, porque tudo que eu tenho no momento tá bom. Assim por enquanto não, do jeito que está tá bom.

Você é uma pessoa ambiciosa?
Sim, tem que ter ambição na vida. Por que senão a gente vai viver pra quê? Pra se estacionar

Se considera materialista?
Materialista não, porque eu sou uma pessoa que leva muito pro lado sentimental. Apego-me muito às pessoas, às coisas que as pessoas fazem. Igual um presente feito por aquela pessoa, aquela pessoa se preocupou com tudo bonitinho, em ficar pensando se eu a gostar, agora um presente caro eu posso ir ali na loja e comprar, então sou mais nesse lado sentimental.

 Qual é o seu sonho?
Sonho de realização? Então (risos). Meu sonho agora é ter uma vida estável... sei lá, não tenho um sonho em si, agora.

Quando você percebeu que tinha mudado? Amadurecido?
Quando eu perdi meus dois avós e tive que levar a minha família nas costas porque eu não podia chorar, não podia ficar triste porque minha mãe estava caindo em depressão, então vamos assim dizer que eu tive que arcar com tudo, abrir mão dos meus estudos pra poder ficar com ela, ficar com a família, foi meio que isso.


E a sua relação com aceitação do seu corpo, personalidade, entre outros, como foi?  Após a adolescência se torna mais fácil?
Olha, eu nunca tive problema com isso, porque eu sempre fui muito bem resolvida, com o que eu gosto ou deixo de gostar, e relação à personalidade sou uma pessoa de gênio forte, eu sempre fui muito sincera e isso me prejudica até hoje,  porque sendo muito sincera as pessoas acham que eu sou muito grossa, só isso que eu não consigo li dar muito porque eu sou muito grossa com as pessoas próximas de mim, então  isso me prejudica bastante. Mas personalidade e estilo, eu sou bem resolvida até, opção sexual tudo isso eu sou muito bem resolvida.

Qual a sua opinião sobre o machismo?
Olha, hoje em dia não tem como ter machismo, Acho que do jeito que anda o mundo e como está as coisas, o andar da carruagem, não tem como ter machismo. A mulher só se subestima ao machismo porque ela quer, se ela quer apanhar do marido todos os dias ela vai apanha do marido todos os dias! Machismo só aceita quem quer.

Você já sofreu algum preconceito machista?
Olha, se eu sofri, eu não lembro, mas eu acho que não.

Pra você, qual é o papel e a importância da mulher na sociedade?
É bem importante. Hoje em dia tem coisas que só a mulher sabe fazer, querendo ou não todos nó precisamos de uma mulher, querendo ou não as pessoas mais importantes da nossa vida são mulheres, são : Avó, mãe, tia, madrinha, médica, enfermeira, professora. Então a mulher tem sim um papel muito importante, até pro homem, quem iriamos ser sem uma mulher pra produzir?, o que seria de um homem sem uma esposa?. Apesar de ter muitas mulheres que não merecem ser mulheres hoje em dia... Mas, mulher sim! É uma “coisa” muito fundamental.

Você percebe um preconceito explicito?
Preconceito sempre tem! Que nem o machismo, o machismo é um preconceito. “Por que você pode fazer e eu não? só porque eu sou mulher?” Já está mais do que provado que a mulher é apta de tudo.

Em algum momento você já foi tratada com inferioridade?
Provavelmente sim! Mas seu eu fui tratada eu não lembro, porque eu prefiro não absorver essas coisas ruins, porque vai só me atrapalhar, não vai me ajudar.

Com quantos anos você perdeu a sua virgindade?
Com 15 para 16 anos, foi com o meu namorado, meu primeiro namorado.

Hoje em dia você tem uma visão diferente sobre sexo?
A visão que eu tinha sobre sexo, era mais ou menos a visão que eu tenho hoje, e não tem muito o que eu falar porque foi uma única experiência, mas se for para falar no geral, não mudou quase nada.

Você acha que você mudou após sua primeira relação sexual, no corpo ou psicologicamente?
Acho que na mente sim, porque após você ter a sua primeira relação as  pessoa ficam falando, tipo: “Ah você deu, vai sair dando pra todo mundo”. Gente, não é assim, eu acho que depende do tanto da pessoa ser madura, depende de como a pessoa vai encarar isso, como foi a experiência? Se foi uma experiência ruim a pessoa vai achar que todas as outras experiências vão ser ruins, se a experiência foi  boa ela vai estar aberta para outras. Então acho que vai do tempo, de como foi, se não foi forçado, entendeu? Comigo foi bem tranquilo.

Seus pais falavam com você sobre sexo na adolescência?
Olha, tudo que eu aprendi, eu aprendi sozinha e quando eu tinha duvidas eu perguntava pra minha mãe , pra tirar as duvidas, pra perguntar o que era o que não era, mas a maioria das coisas eu já sabia, eu sempre fui tranquila, sempre fui atrás pra aprender.

Você pensa em ter filhos?
Penso, adoro criança.

Você pensa em conversar com eles sobre sexo?
Acho que eu vou fazer igual a minha mãe. Quando eles tiverem duvidas, me procuram eu respondo e acabou, senão... Tranquilo (risos). Uma hora eles vão aprender, igual eu aprendi.

Hoje em dia você busca qualidades diferentes nos homens?
Eu busco um cara mais maduro, que me ensine e não que eu tenha que ensinar, porque eu já não sei nada, então eu vou ensinar o quê? Então um cara maduro, um cara consciente, não igual esses moleques que querem comer  e sair fora, então... pra que isso? Acho que o  sexo tem que ter prazer entre as duas pessoas, não em uma só, por que senão que merda que vai ser? Entendeu? Vai acabar com a menina, a menina nunca mais vai querer dá. Acho que tem que ser uma coisa bem em sintonia, não ter prazer só de uma parte da outra não.

O que você pensa sobre casamento?
Que é uma coisa muito difícil, eu não casaria. Não agora no momento. Mas quando eu encontrar uma pessoa  ou que seja com o meu namorado, e que seja o momento certo e que os dois queiram casar e os dois estejam felizes com a decisão e estiverem com uma vida estável, beleza. Agora, tem mulher que conheceu o cara agora, casou, teve 300 filhos aí daqui a pouco separa. Isso não é um casamento, a maioria dos  casamentos hoje em dia  são assim, se for para casar tem que estar certa daquilo que está fazendo, se realmente quer aquilo, principalmente depois que tem filho, você vai colocar seus filhos num casamento onde você briga todos os dias com o seu marido e quem sofre são as crianças, então tem que ser uma coisa bem pensada bem certinha.

Como é a sua relação na questão de independência financeira?
Olha, eu estou trabalhando, eu compro as minhas coisas e eu só estou trabalhando porque a minha mãe não tem para me dar, não porque ela não quer, mas ela sozinha que sustenta a casa , se eu quero as minhas coisas eu tenho que correr atrás, logico que eu  ainda preciso dela pra muita coisa.

O que você pretende cursar na faculdade?
Biologia ou algo de medicina, eu quero cursar medicina, enfermagem e depois quero trabalhar como auxiliar do corpo de bombeiro.

E por que você escolheu essa profissão?
Porque eu sempre tive o intuito de ajudar as pessoas dês de pequena, isso me move, isso me dá vontade de viver...ajudar o próximo, além de ser um profissão que se encaixa muito com a minha personalidade, então é o que eu quero pra mim, é algo que vai  me mudar, é algo que vai me dar vontade de viver.

Pode contar alguma estória?
Quando eu estava na 7° série, estava chovendo muito, e escorrendo a água pela calçada né, pela vala, e tinha um morador de rua bebendo água ali, tinha um cara passando e ele entrou numa padaria próxima dali, comprou duas garrafas de água e comida para o morador de rua, e assim ele não tem obrigação nenhuma de fazer isso, quem te obrigação de fazer isso é o sistema, só que como os sistema não fez isso o cara fez, o cara simplesmente estava passando ali, parou cinco minutos da vida dele para ajudar uma pessoa que ele mal conhecia, ainda mais em são Paulo que as pessoas não param para nada, ele pensou no próximo, ele poderia nem ter dinheiro para aquilo e ele nem pensou em nada, só pensou em ajudar e ver a outra pessoa bem e isso mudou totalmente a minha vida, em ajudar o próximo, então dês de criança minha mãe sempre me motiva a isso, em ajudar o próximo em pensar no próximo pra se torna um pouco desse mundo melhor. Eu acho que o meio que eu vou fazer isso é pelo corpo de bombeiros.

Qual foi a sua maior conquista até hoje?
Eu não vejo a maior, vejo várias conquistas. Em conquistar o meu estudo em terminar em entrar numa faculdade, ter conseguido o emprego que eu queria, então a maior conquista vai ser quando eu olhar pra trás e parar pra ver todo o que eu fiz de bom e ruim, aí eu vou falar “pô eu conquistei eu cheguei até aqui”, então a minha conquista ainda não está concluída.

Há algum ponto que você precisa mudar, amadurecer?
Olha, eu preciso mudar muito essa parte minha de pontualidade, eu não sou uma pessoa muit pontual, meu namorado fica me esperando... Eu estou me maquiando, enquanto ele toma banha em cinco minutos e está vestido, e estou lá ainda no cabelo. Isso me prejudica em tudo, tanto no trabalho, tanto com as amigas, tanto na escola, me prejudica muito, eu não sou uma pessoa pontual. Só isso.

Você tem algum livro favorito?
Olha, eu gostei muito do “ menino do pijama listrado”, é  um livro que eu gosto porque eu gosto muito dessa parte de segunda guerra  mundial e” tals”, Hitler, sou fascinada por ele. Quando eu falo que sou fascinada por ele gente, não é que eu sou fascinada pelas coisas que ele fez, que ele matou um monte de judeus, mas o cara era um puta de um inteligente ele fez a Alemanha  ir pra frente, tipo isso me motiva muito, eu gosto muito dessa parte, apesar que sou muito criticada por gostar dele, mas é dele e não das coisas que ele fez, só pra deixar claro, mas eu  gosto muito das coisas dessa época, e fala muito de inocência porque as crianças não sabiam de nada e criaram uma amizade ali no meio da guerra e morreram juntas , vamos se dizer que elas deixaram tudo pra trás, não viram as criticas as diferenças, nem entendiam o porquê uma gostou da outra, eles se gostavam do jeito que eles eram e não porque os outros falaram.
O carinha principal que eu não lembro agora, tipo. O bruno gostou do outro menino que eu não lembro o nome e ele era judeu...CORTA.

Qual é o seu livro favorito?
“O menino do pijama listrado” porque fala da 2° guerra mundial e se fala muito em amizade independente de tudo, então é um filme que eu gosto muito.

Como você se imagina daqui a dez anos?
Eu vou estar com 27. Eu me imagino concluindo minha faculdade, com o emprego que eu quero , na área que eu quero, me imagino com uma vida estável, ter aprendido muita coisa, ter apanhado muito da vida, espero estar bem, com meu filhos (se eu tiver filho), com aminha casa, com o meu carro, se eu estiver bem financeiramente e feliz.

Qual é a coisa mais importante na sua vida?
Meus 4 cachorros, ai adoro eles! Eles são tudo pra mim, são aqueles que assim cara eu chego em casa super  triste, eles já sabe como me alegrar, e eles são as melhores coisas eles são melhor do que remédio  não troco eles por nada, eles são tudo pra mim, tudo na minha vida, troco qualquer coisa, qualquer pessoa, por  eles  (risos) é sério gente! Não olha torto pra eles que eu pego raiva de você na hora, não fala mal dele que eu pego raiva.

Em quem você mais pensa ao longo do dia ou em quê?
Quanta coisa gente (risos) que pergunta indiscreta. Ah assim, eu penso em que eu vou fazer, o que eu comer, em ir pra escola, que roupa eu vou vestir, no meu namorado, no que está acontecendo, ai eu penso em tanta coisa.

O que em você mesmo te orgulha?
O que me orgulha? É que eu sou uma pessoa muito determinada, tudo que eu quero eu vou atrás eu corro atrás, eu consigo, não tenho moleza eu sou muito ativa,  me orgulho também de ser muito sincera e verdadeira com a as pessoas , se a pessoa fala que eu fui desonesta algum motivo teve, é muito....eu acho que eu não sou desonesta com ninguém cara, eu fui na padaria compra “carolina” (que é um doce que eu gosto )e a mulher me deu dois reais  a mais e eu voltei pra devolver dois reais, aí a mulher olhou para a minha cara e disse “ não acredito que você voltou”, não interessa se fosse cinquenta, cem, eu ia voltar para devolver. Bate aquela culpa na consciência, não dá é uma coisa minha que eu não consigo não tem como. Até um cara uma vez que eu fui comprar sorvete, eu pedi quatro e o cara me deus sete, porque tinha um monte de gente pedindo, aí eu voltei ( e os meus amigos querendo comer) e eu querendo  devolver e eu volte e devolvi, mesmo que a mulher tenha jogado no lixo, eu fiquei com a consciência limpa sem peso nenhum , e a mulher jogou no lixo, aquela vaca.

Qual é o seu maior defeito?
Ai gente, defeito? Ah é aquele ” baguio” de pontualidade, não sou pontual, é um defeito muito grande.

Você gostaria de ter um filha igual a você ?
Uma filha igual a mim? Eu acho que não, ou sim?. Assim, se for nessa parte de ser honesta, de ser responsável, determinada e estudiosa, sim! Eu sei  eu minha filha vai fazer merda que nem eu fiz, eu sei que minha filha vai aprontar que nem eu aprontei,. Mas eu me orgulho, eu sou uma boa filha, minha mãe fala que eu sou boa filha, eu não trago problema pra ela, eu não trago problema para dentro de casa, tudo que eu faço minha mãe sabe. Então... sim! Uma filha igual a mim eu ficaria orgulhosa.

Você acha que uma mulher consegue conciliar casa, família e trabalho?
Sim! Só que quando entra o namoro fica difícil, porque está distante,  está muito difícil conciliar o meu namoro com o meu trabalho, e os estudos ainda, só que consegue sim. Só que assim você não consegue tudo s m abrir mão de nada, você nunca tem tudo ao mesmo tempo , mas você consegue conciliar sim! Com jeito dá.

Você segue alguma religião?
Eu sou agnóstica, agnóstica é aquela pessoa que acredita em Deus mas não acredita na religião e nem na bíblia, eu posso falar que eu sou agnóstica com razão, porque eu fui em várias religiões, eu já fui em tudo que você imaginar eu fui, pra tentar  me encaixar em uma , não me encaixei em nenhuma , então eu virei agnóstica. Eu acredito em Deus e em alguns mandamentos, porque pra mim a bíblia é uma mentira, assim não sei qual é a religião de cada um aqui, mas pra mim a bíblia foi escrita pelo homem que queria ganhar créditos, então pra mim é você não fazendo mal ao próximo e amando o próximo, tá tudo bem,agora se você vai se auto prejudicar problema é seu, não prejudicando o próximo e não influenciando o próximo, tá bom.


O que é mais gratificante no seu trabalho?
É que eu estou crescendo, estou crescendo profissionalmente, porque foi m trabalho que eu quis, é um trabalho ótimo e perfeito pra mim, é de administração, é próximo da minha casa, é um ambiente legal, eu me dou bem com todo mundo e estou crescendo muito dentro da empresa. Então isso é muito gratificante.

O que você considera intolerável?
Intolerável? O que eu não admito? Mentira, eu não admito mentira, apessoa ser desonesta com sigo mesma. Se você namora com um cara á um ano, aí um dia ele mentiu, vai parecer que todo aquele ano é mentira. Então mentira é algo que destrói muito fácil algo muito verdadeiro, por mais que ele tenha mentido  uma vez só, vai destruir com tudo aquilo. Aí você vai sempre estar com desconfiança daquela pessoa, e outra que mentira sempre aparece mais cedo ou mais tarde.

Você já perdeu uma oportunidade por medo de tentar?
Eu sou uma pessoa que pensa muito, eu não sou aquela pessoa que “ ah vamos fazer? Vamos fazer!”  dependendo da coisa eu até sou assim, Mas geralmente eu penso, penso nos prós e nos contras, aí eu fico pensando se isso vai me prejudicar ou não, fio pensando se isso vai me trazer beneficio ou não. Então eu perco muita oportunidade por causa do meu pensamento, por causa do meu receio, não que eu tenha medo, é que eu fico pensando , sou muito aquela pessoa que pensa nas consequências, e isso é ruim.